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Gateway de pagamento: o que é e como usar?

Gateway de pagamento: o que é e como usar?

Garantir transparência e agilidade no pagamento feito pelos clientes é fundamental para o sucesso de qualquer comércio online. Lembre-se, afinal, de que as transações no meio virtual ainda sofrem certa desconfiança no que se refere à segurança envolvida. Por isso, assegurar que os consumidores não terão problemas é a melhor maneira de fidelizá-los.

Refletindo sobre esse contexto, resolvemos falar, aqui, a respeito de uma ferramenta que pode ajudar (e muito) seu negócio nesse desafio. E o melhor: ainda será possível reduzir custos para a empresa! Ficou interessado? Então, prepare-se para conhecer o gateway de pagamento!

Afinal, o que é um gateway de pagamento?

Um gateway de pagamento é uma interface que faz a ligação entre sua loja, os clientes e as instituições financeiras, ajudando nas transações online realizadas via cartão de crédito, débito, boleto e transferências, mas também podendo realizar o processo por meio de telefonemas.

Ele coleta e armazena as informações do cliente, conectando-as às adquirentes. As adquirentes comunicam-se com os bancos e as bandeiras dos cartões (como Mastercard ou Visa), checam se há saldo suficiente e aprovam a compra, caso não exista nenhuma restrição.

Já que, no e-commerce, você não tem a opção de passar o cartão do cliente direto na máquina de cartão, essa é a solução que entrega o mesmo serviço de forma online. De certa forma, o gateway funciona como a maquininha, só que com todo o processo acontecendo remotamente.

O que acontece ao utilizar um gateway de pagamento é o seguinte:

  1. o cliente vai para o checkout para concluir a compra;
  2. na mesma página, ainda dentro da loja virtual, ele preenche seus dados e escolhe a forma de pagamento (crédito, débito, à vista, parcelado etc.);
  3. ao clicar para finalizar a compra, o consumidor recebe uma mensagem de que o pedido foi recebido e está sendo processado;
  4. nesse intervalo de tempo, o gateway aciona as adquirentes, verifica se os dados estão corretos e se a transação pode ser concluída;
  5. uma vez confirmado que tudo está correto com a compra, o cliente já recebe a mensagem de que o pagamento foi aprovado e o produto será enviado.

Um ponto importante a ser destacado é que todo esse processo de comunicação é realizado em milissegundos. Na verdade, o consumidor nem chega a perceber essas etapas por trás da aquisição. Incrível, não é mesmo?

Com o gateway, o lojista também pode integrar outras opções ao e-commerce, como sistema de antifraude. Além disso, é possível escolher com quais bandeiras e adquirentes quer trabalhar, podendo negociar taxas e valores com os bancos e adquirentes. Tudo isso ajuda a trazer ainda mais controle, segurança e economia para o negócio.

Qual a diferença entre gateway de pagamento e processador de pagamento?

O processador ou intermediador de pagamento é outro tipo de solução que liga o consumidor ao lojista e às adquirentes. Contudo, em vez de conectar todas essas partes de maneira integrada, nesse modelo, toda a transação é feita na plataforma do intermediador.

Na prática, isso significa que o processador de pagamento é uma solução que traz simplicidade e facilidade de implementação, porém é mais engessada.

Ele funciona assim:

  1. depois de colocar os produtos no carrinho de compras, o cliente segue para o checkout. Entretanto, nesse momento, ele é redirecionado para a página do intermediador, que fica fora do site do e-commerce;
  2. uma vez nessa tela, o usuário deve criar uma conta. Se já tiver uma, pode apenas logar;
  3. depois de logado, o consumidor fornece seus dados pessoais e financeiros;
  4. o processo de pagamento é realizado no site do intermediador. Se a compra for autorizada, o usuário recebe uma mensagem dessa empresa (e não da sua loja virtual) informando que a transação foi aceita;
  5. por fim, a loja virtual também recebe os dados do intermediador para poder se comunicar com o cliente, confirmar a compra e enviar os produtos.

Quais as desvantagens do processador de pagamento?

O processador de pagamentos busca justamente ser uma solução mais simples, indicada para lojas virtuais que estão começando. Por esse motivo, conta com algumas limitações que o tornam menos completo do que o gateway de pagamento. Confira a seguir.

Opções limitadas

O intermediador de pagamento oferece uma solução já determinada para o lojista, ou seja, não existe liberdade para escolher bandeiras, bancos e taxas. Isso faz com que essa opção seja utilizada somente por lojas que estão começando, pois, uma vez que há um volume considerável de vendas, torna-se caro operar com o processador.

Também podem existir restrições em relação às plataformas de e-commerce. Por exemplo, pode ser que um determinado processador de pagamento só aceite sites de lojas virtuais que foram desenvolvidos com Magento.

Taxas elevadas

A falta de liberdade para negociar prejudica as taxas, que tendem a ser altas. Quando o lojista tem a oportunidade de escolher com quais empresas vai trabalhar, a competitividade do mercado joga a seu favor.

Falta de transparência

Um dos pontos mais importantes nas compras online é o checkout, que deve transmitir segurança e transparência. Como o processador de pagamentos redireciona o cliente para outro site, muitas pessoas se sentem inseguras e acabam desistindo da compra justamente nesse momento.

Por isso, contar com uma solução em que o pagamento seja feito na mesma página do e-commerce tende a tornar toda a experiência do usuário mais simples, rápida e confiável. Isso, naturalmente, traduz-se em uma taxa de conversão maior.

Quais as taxas de uso cobradas no gateway de pagamento?

As taxas de uso de um gateway de pagamento variam entre 2,6% e 5% sobre cada transação, mais um valor fixado pela operadora — em geral, essa taxa fixa varia entre 30 e 99 centavos.

Esses valores ainda podem mudar de acordo com o tempo que o lojista está disposto a esperar para receber o dinheiro do cartão. Assim, quem quer receber em poucos dias paga um pouco mais, enquanto o máximo de 30 dias oferece taxas mais em conta.

Quais são as vantagens de adotar esse recurso?

A princípio, um gateway de pagamento é mais vantajoso que contatar cada operadora de crédito individualmente. Sem contar com esse recurso, além de ser necessário contatar cada bandeira individualmente, você ainda pode encontrar problemas no atendimento dessas instituições — especialmente se for um pequeno ou médio lojista. Com a praticidade oferecida pelo gateway devidamente esclarecida, podemos passar para outros benefícios. Confira!

Facilidade no checkout

checkout é o momento em que a taxa de abandono de carrinhos vai às alturas. E as desistências na etapa final da compra normalmente acontecem porque o processo de pagamento se mostra muito complicado e longo. Com um gateway, o checkout pode ser feito em uma página só, sendo possível, inclusive, configurar a compra em apenas um clique! Os resultados são vistos em forma de processos mais rápidos, menos abandonos de carrinho e mais conversões.

Diversidade de opções

Outra grande vantagem de um gateway de pagamento é que ele permite ao lojista aceitar diferentes bandeiras de cartão. Sem esse recurso, seria preciso entrar em contato com cada instituição financeira e fechar contratos independentes. Mas aqui vale dar uma dica: verifique a extensão do convênio dos fornecedores de gateway. Por mais que eles procurem sempre dar várias opções, é bom conferir quais bandeiras realmente funcionarão no seu meio de pagamento e quais cartões não serão aceitos.

Segurança dos dados

O grande temor de qualquer usuário ao realizar uma transação virtual é ter seus dados furtados. Afinal, é preciso dar informações importantes no momento do pagamento, como o número e a chave de segurança do cartão de crédito. Para evitar esse problema, gateways de pagamento contam com a tecnologia como aliada: usam servidores protegidos por firewalls robustos e contam com sistemas de criptografia de dados. Assim, qualquer informação enviada pelo cliente fica blindada contra invasores.

O gateway também protege o próprio lojista, uma vez que consegue realizar uma análise de riscos completa em cada pagamento, detectando a possibilidade de fraudes nas transações. Se encontrado algum risco, o processo é cancelado. Além disso, os dados enviados pelo cliente não ficam armazenados em qualquer servidor, de responsabilidade direta do lojista.

É o fornecedor do gateway quem cuida das informações sensíveis. Assim, o empreendedor de e-commerce não precisa se preocupar em comprar servidores específicos para esse processo.

Qualidade da assistência

Em geral, empresas fornecedoras de gateways de pagamento oferecem um atendimento muito mais efetivo que as instituições financeiras tradicionais. Isso acontece porque, focadas no mercado de e-commerce, elas têm o know-how necessário para lidar tanto com pequenos como com médios e grandes empreendedores virtuais. Enquanto isso, por terem um leque muito maior de clientes, bancos e bandeiras de cartão de crédito acabam falhando nesse ponto.

Multiplicidade de funções

Na prática, o gateway faz muito mais que apenas receber pagamentos. A plataforma ainda permite realizar diversos processos, como estorno completo, parcial e em lote, parcelamento, compra em um clique e, ainda, programação de pagamento recorrente, em serviços de assinatura, por exemplo.

Redução de custos

Ao implantar um gateway de pagamento, o lojista tem a oportunidade de negociar diretamente com as instituições financeiras. Isso favorece a obtenção de melhores taxas, pois o empresário consegue fazer cotações e definir quais redes têm o melhor custo-benefício.

O gateway ainda se diferencia pela forma de cobrança, pois calcula os valores sobre a quantidade de transações. Na prática, isso significa que quanto maior for o volume de vendas, maior será a economia da loja por transação.

Dessa maneira, o modelo é apontado como ideal para qualquer e-commerce que esteja em crescimento ou que planeje uma expansão ágil. Inclusive, é sobre isso que vamos falar em detalhes no tópico a seguir.

Para que tipo de negócio um gateway é indicado?

O gateway de pagamento faz o meio de campo entre clientes, bandeiras de cartão de crédito e lojistas. Por isso, pode ser usado nos mais diversos nichos de mercado virtual, desde o varejo até a oferta de serviços via internet, como cursos a distância.

Como citado, o modelo é recomendado para as grandes e médias organizações, além dos negócios que estejam em uma expansão rápida. No entanto, algumas empresas podem estudar outras opções para melhorar as transações online.

Grandes organizações, que têm mais recursos e poder de barganha, podem negociar individualmente com cada operadora de cartão de crédito e contar com softwares específicos para isso. É claro que o trabalho burocrático é bem maior e é preciso adaptar o site do empreendimento online para essa nova situação, mas, dessa forma, é possível conseguir taxas um pouco menores.

Por outro lado, empresas que precisam de mais simplicidade e agilidade podem optar por um intermediador de pagamentos. Trata-se, basicamente, de terceirizar o recebimento de pagamentos para outra empresa. Com esse recurso, o cliente compra na loja, mas o dinheiro pago será colocado na conta do intermediador, que fica responsável por fazer a análise de risco de cada transação, bem como a análise de crédito e a gestão dos recebíveis da loja.

Os intermediadores de pagamento são, portanto, uma espécie de gateway mais robusto e seguro. Mas atenção: essas vantagens têm um custo! Via de regra, as taxas para a utilização dos intermediadores são maiores que as do gateway. De qualquer forma, a menor burocracia, a maior facilidade de uso e a diversidade de meios de pagamento aceitos (como cartão de crédito, boleto bancário e débito em conta) podem valer o investimento.

Portanto, resumindo, de forma geral:

  • o intermediador (processador) de pagamentos tende a ser uma boa opção para os pequenos negócios. Apesar de ter taxas mais altas, sua implantação é mais fácil, podendo ser utilizado no início;
  • o gateway de pagamento proporciona melhores resultados em longo prazo, pois permite a redução de custos e transmite mais confiança aos consumidores. Seu uso é ideal para quando o e-commerce já está mais desenvolvido ou para situações em que há a previsão de um rápido crescimento.

Por fim, não deixe de pesquisar ao escolher o seu gateway de pagamento ou mesmo o seu intermediador. Atualmente, existem diversas opções no mercado, incluindo novas alternativas que proporcionam redução de custos e inúmeras vantagens ao empreendedor. Dessa maneira, você poderá ter um negócio mais rentável e automatizado, otimizando os processos e ganhando tempo para cuidar da parte estratégica da sua empresa.

Entendeu como funciona um gateway de pagamento e como ele pode ser um aliado da sua loja? Então, repasse o conhecimento, compartilhando este post com amigos e colegas nas suas redes sociais!

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Sobre o autor
Thadeu Arias
Thadeu Arias Growth Hacker | SEO and Marketing Strategy | Especialista em E-commerce, sua passagem por agências de publicidade, trouxeram bagagem em performance e conversão para e-commerce. Apaixonado por estudo, e aficionado por testes e análise de resultados. Acredita no data driven como acelerador de crescimento.
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