Presente no Brasil desde 2012, o marketplace tem se tornado uma opção cada vez mais interessante para aqueles que trabalham com vendas online e querem aumentar o seu faturamento, captando mais clientes e consolidando a sua marca na web. Mais como integrar e-commerce com marketplace?
Os marketplaces são, geralmente, endereços muito reconhecidos pelo público consumidor e que já têm, portanto, um alto tráfego orgânico. Assim, poder colocar os seus produtos à venda em espaços assim já é uma garantia quase instantânea de uma maior exposição, que certamente levará ao aumento do seu ticket médio.
Por isso, muitos donos de e-commerce têm aderido a essa modalidade de integrar e-commerce com marketplace sem arrependimentos.
No entanto, como qualquer decisão gerencial que se toma, essa precisa ser muito bem estudada, antes de partir para a prática. Há diversos fatores que precisam ser analisados, para que a ação represente realmente um ganho para a sua empresa.
Quer entender como integrar e-commerce com marketplace na prática? Então, acompanhe o artigo que preparamos a respeito!
Marketplace não é e-commerce
Antes de mais nada, vamos explicar a diferença que existe entre e-commerce e marketplace. É importante termos esses conceitos bem definidos.
O e-commerce é a sua loja virtual, que leva o seu nome e faz a venda dos seus produtos. Com ele, você cuida de toda a parte administrativa, desde a escolha da plataforma até a inserção dos produtos que vai vender e a entrega deles aos seus clientes.
Já os marketplaces são como shopping centers virtuais, que reúnem diversas marcas, diversos produtos e perfis de consumidores em um mesmo endereço. Podemos citar como exemplo dos grandes marketplaces existentes o Mercado Livre, o eBay, a Amazon, a Netshoes, o Magazine Luiza e a Dafiti.
Quando você associa o seu e-commerce a um marketplace, passa a utilizar essas grandes lojas online como vitrine para os seus produtos.
As vantagens do marketplace
Como já introduzimos, existem muitas vantagens em associar o seu e-commerce a um marketplace. Vejamos algumas das principais:
- maior presença online: estar associado a um marketplace significa estar presente em mais canais digitais. Portanto, a sua presença online se expande com essa medida;
- economia de recursos com marketing: os marketplaces já têm as suas próprias estratégias e ferramentas de divulgação. Dessa forma, você pode economizar bastante, deixando de investir em mídia paga, como Google Adwords e Facebook Ads;
- maior alcance de público: por já terem ampla cartela de clientes, os marketplaces garantem que você tenha acesso a um número muito maior de potenciais compradores, aumentando as suas chances de vender mais;
- exposição a perfis diferenciados de consumidores: você também passa a estar visível para perfis diversos de compradores, uma vez que os marketplaces trabalham com inúmeras categorias de produtos;
- menos preocupação com a infraestrutura do site: toda a parte estrutural do site, desde a plataforma, a logística e a forma de pagamento, é responsabilidade do marketplace, não sua. Isso deixa o empresário livre para se preocupar com outras estratégias;
- melhoria do SEO da sua loja virtual: a partir do momento em que sua marca se torna mais visível, a tendência é que mais pessoas passem a buscar informações sobre o seu negócio nos mecanismos de busca, elevando o tráfego orgânico da sua loja;
- facilidade para o cliente: no marketplace, o cliente acessa a loja virtual de costume e consegue comprar produtos que não necessariamente serão vendidos e entregues por aquela mesma loja. Dessa forma, ele tem, em um só local, um mix de produtos bem mais amplo. Isso facilita que ele encontre os melhores preços.
Como fazer a integração
Para se integrar a um ou mais marketplaces e tirar bons resultados dessa experiência, há algumas etapas que precisam ser cumpridas.
Vamos às ações práticas, que resumimos nos cinco tópicos abaixo:
1. Entre em contato com o marketplace
Para começar, o empresário precisa fazer uma pesquisa entre os marketplaces existentes e verificar quais se encaixam com o seu negócio. Isto é, avaliar se os seus produtos condizem com as categorias disponibilizadas e também com o perfil do público que compra naquela loja.
Depois, é hora de entrar em contato com os selecionados, pedindo mais informações sobre o modelo de parceria. Os marketplaces geralmente enviam aos interessados uma lista com os pré-requisitos para quem quer se associar.
Caso você se enquadre na relação de exigências, a parceria é aprovada e o marketplace disponibiliza todas as informações para que a integração ocorra.
2. Verifique o modelo de integração de sua plataforma
Na sequência, é preciso verificar se a plataforma do seu e-commerce possibilita a integração do seu site com marketplaces e qual é o procedimento para que isso seja feito. Para tanto, entre em contato com o fornecedor da sua plataforma.
Algumas plataformas oferecem a integração de forma gratuita, enquanto outras cobram pelo serviço.
Outra opção é contratar uma empresa especializada em integração. Claro que isso vai requerer um investimento, porém, há benefícios interessantes nessa medida. Um dos principais é a possibilidade de gerenciar em um mesmo espaço todas as suas vendas — tanto as do seu e-commerce quanto as que acontecerem nos marketplaces que você escolheu.
Isso vai facilitar o gerenciamento do seu estoque e também evitar erros em entregas. É comum haver confusões que levam à falha na entrega — quando, por exemplo, o mesmo produto é vendido no e-commerce e no marketplace. Com um serviço especializado, esse tipo de situação não acontece.
3. Faça o cadastro correto dos seus produtos
A maneira como você cadastra os seus produtos, é fundamental para aumentar as possibilidades de que ele seja vendido. Por isso, é preciso agilidade e eficiência nesse momento.
É essencial saber fazer a categorização da maneira adequada e também elaborar a descrição da forma mais completa possível. Insira todas as informações relevantes, como cor, tamanho, material utilizado na fabricação e demais detalhes que ajudarão o consumidor a entender o que ele está adquirindo.
Quanto menos dúvidas o comprador tiver, maiores serão as chances de a venda se concretizar.
4. Utilize gateways para pagamento
De nada adianta captar o interesse do cliente e depois criar dificuldades na hora do pagamento, concorda? Essa situação, aliás, é uma das principais responsáveis por altas taxas de abandono de carrinho.
Quando um e-commerce se associa a um marketplace, é o marketplace que disponibiliza a página e os métodos de pagamento dos pedidos. Por isso, nunca deixe de verificar se a loja trabalha com gateways que simplifiquem o checkout e ofereçam o máximo possível de opções para a compra, como cartões de crédito, débito e boleto.
Funciona assim: o cliente faz a compra e o marketplace recebe o valor da compra. Depois ele divide o valor total pelo percentual que guardará para si, conforme a taxa de comissão que utiliza e repassa o dinheiro restante à sua empresa. Ao mesmo tempo, você recebe os dados dos pedidos aprovados e providencia a entrega.
Além de facilitar o processo de compra, o gateway garante mais segurança na efetivação das transações comerciais online, diminuindo o risco de crimes eletrônicos. Assim, você resguardará a sua empresa e os seus clientes.
5. Entregue rápido e sem erros
Nenhum cliente gosta de uma entrega atrasada ou de receber o produto errado. Isso pode realmente arruinar a reputação da sua marca. Portanto, muita atenção e organização na hora de garantir a entrega.
Lembremos que a responsabilidade da entrega não deixa de ser sua, mesmo quando você vende os seus produtos através de marketplaces. Com a adoção desse sistema de vendas, é bem provável que o seu número de pedidos aumente.
Portanto, prepare-se para esse novo momento, faça uma gestão apropriada do seu estoque e seja o mais ágil possível com as entregas. Fique atento também às taxas de comissão cobradas pelo marketplace. O valor varia de um para outro. Assim sendo, não deixe de se informar sobre isso.
Como vimos, existem múltiplas vantagens em integrar e-commerce com marketplace, sendo o aumento nas vendas a principal delas. Entretanto, o empresário precisa se informar bem, para decidir que realmente agregue valor à sua empresa.
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